Garantia

"Esse produto tem 5 anos de garantia", diz o pacote. "Eu garanto que você vai conseguir", diz sua mãe." Nós garantimos sua satisfação completa, ou seu dinheiro de volta" já diriam os produtos revolucionários... mas o que podemos considerar como garantia no mundo tão conturbado em que vivemos? Você mesmo, pode garantir que estará vivo daqui a alguns minutos? Difícil. O ser humano costuma buscar garantias para ter, de certa forma, um controle sobre sua vida. Precisamos nos sentir protegidos, precisamos assegurar nossas posses, nossos sentimentos. Porém, para termos verdadeiras garantias, é necessário conhecermos, pois só assim confiamos. Mas falta tempo...falta tempo para conhecermos mais a fundo as coisas, falta tempo para conhecermos mais a fundo as pessoas, falta tempo...falta tempo ou existe medo? Medo do envolvimento real, medo da aproximação das pessoas, de construir relacionamentos verdadeiros, como uma amizade, por exemplo. Amigos de verdade são garantias sem tempo de validade; presentes a qualquer hora, ao contrário das assistências técnicas. Garantia de bons momentos, isso é o que amigos proporcionam. Garantia de boas indiadas. Garantia de muitas risadas. Garantia de que Deus existe, pois só Ele poderia ter criado algo tão fantástico! Na foto, a partir de mim: Rhaíssa, Léo, Arthur, Fábio, Bruno, Sara, Cris, Bovo, Fran, Mauren, Helyson (e Tiago, só os inteligentes podem ver!), grandes amigos. Experimente uma verdadeira amizade. Eu GARANTO que não irá se arrepender! Patrícia W.

Degraus

Degraus às vezes cansam, isso é uma realidade. Em diversos momentos encontramos escadarias que parecem não tem fim, parecendo que os degraus só se multiplicam na nossa frente. E quando falta luz então? Experimente morar no vigésimo andar de algum prédio e não poder pegar o elevador...aí lembramos da existência da escadaria, e da nossa falta de preparo físico também! Tenho nos últimos dias tentado entender a importância dos degraus da vida. Frequentemente, pensamos que a escadaria só parece aumentar e que jamais conseguiremos chegar ao fim dela. Mas será que é o fim da escada que realmente importa, ou será que cada degrau é importante? Muitas pessoas gostam de subir a escada de dois em dois degraus, para apressar a chegada... mas se elas tropeçarem, certamente o tombo será mais dolorido. Veja a sua vida como uma escadaria, e cada degrau como uma etapa. Temos ciclos, temos fases...alguns degraus parecerão mais altos, aqueles em que você precisará esticar mais a perna, fazer mais esforço para subir. Outros degraus serão mais curtos, em que com facilidade você passará. Seja qual degrau você estiver no momento, não tente correr para chegar ao final, mas tente entender a lição que cada um deles quer que você aprenda...cerque-se de amigos, de família, de pessoas especiais para subir com você, pois isso certamente facilitará a subida, e se cansar, você os terá por perto para dar um empurrãozinho. Mudando um pouquinho o conhecido pensamento: "Não existe escada para a felicidade. A felicidade é a própria escada."

A foto? Uma tarde no museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, com os amigos especiais Sara, Bruno e Fábio, que está tirando a foto.

Patrícia W.

Senta que lá vem história

Estofada, de plástico, de madeira, de couro, com rodinhas, sem rodinhas, com encosto reclinável, com braços, sem braços, colorida, sóbria, de palha, de balanço, com almofada, sem almofada, confortável, desconfortável... Todas essas variedades se referem a um só objeto: a cadeira. Algo tão comum em nosso dia a dia que por muitas vezes acaba sendo ignorada. Mas pare para pensar: já imaginou viver sem cadeiras? Feche os olhos (depois de ler o post, obviamente) e imagine seu mundo sem cadeiras. Comece o dia tentando sentar para tomar o café da manhã... depois chegue no trabalho e sente para começar suas atividades...saia para o almoço e se sirva...pronto, hora de: sentar. Vá para a faculdade estudar e sente. Chegue em casa e vá olhar TV (ok, essa escapa por que tem a cama e o sofá...). Imaginou? Difícil não? De acordo com o jornal O Globo, passamos de 10 a 15 horas por dia sentados. É, nunca pensou a importância que a cadeira tinha na sua vida não é mesmo?

Mas agora a pergunta que não quer calar: por que a foto dessa cadeira? Eis a reposta: no trabalho, foram quebradas todas as cadeiras estofadas e de rodinhas que tínhamos, e estávamos usando uma de plástico bemmm ruim fazia um bom tempo... e agora chegaram as novas!!! (por isso o plástico)

Minha coluna agradece o estofado e meu sedentarismo as rodinhas. E eu agradeço ao inventor das cadeiras por tão geniosa invenção! Viva as cadeiras! Patrícia W.